Com foco na Série B, Sidney chega à Ponte para o maior desafio da carreira
Após passagens por Boa Esporte e Icasa, técnico coloca a Macaca em outro patamar e fala em oportunidade 'irrecusável' para justificar desistência do acordo com o Avaí
- É uma satisfação enorme defender um clube da tradição e da história da Ponte Preta. Minha vida sempre foi feita de desafios e esse é mais um. Com certeza a Ponte está um patamar acima dos clubes que passei, com todo respeito ao Icasa e ao Boa Esporte, onde adquiri experiência para chegar agora e conseguir desenvolver um bom trabalho. É um clube maior, com cobrança maior, mas gosto e me considero pronto para esse desafio – afirmou Sidney, em sua apresentação oficial como substituto de Jorginho, que deixou o cargo na semana passada por falta de acordo salarial.
A Ponte é um clube que não pode passar mais de um ano na
Série B. É claro que não
podemos esquecer o Paulistão, que também é importante, mas nosso trabalho está
voltado para a Série B
Sidney, técnico da Ponte Preta
- A Ponte é um clube que não pode passar mais de um ano na Série B. Então o nosso foco e objetivo é pensando lá na frente já. É claro que não podemos esquecer o Paulistão, que também é importante, mas nosso trabalho está voltado para a Série B – comentou.
Sidney começou a carreira de treinador na metade de 2012, quando assumiu o comando do Boa Esporte depois de ficar um ano e meio como auxiliar de Nêdo Xavier. O segundo clube foi o Icasa, onde assumiu na sétima rodada da Série B, com o clube na zona de rebaixamento e por pouco não conseguiu o acesso, terminando na quinta colocação.
O bom desempenho no time cearense colocou Sidney em evidência. Ele estava apalavrado com o Avaí, mas preferiu a Ponte pela visibilidade e também por não concordar com alguns pontos no planejamento dos catarinenses.
- Algumas coisas que eu ouvi não me agradaram nesses dias. Coisas que estavam prometidas não foram cumpridas. A diretoria do Avaí me passou que não tinha condições de levar adiante algumas situações. Já a Ponte é um clube em evolução, com pessoas sérias. Optei por São Paulo, pela Ponte Preta, pelos campeonatos, com o foco de voltar a Ponte à elite. É um privilégio comandar um clube como a Ponte em tão pouco tempo como técnico – disse.
Com Sidney, também chegam ao Majestoso auxiliares osWanilton Zambrotti e Claudio Café, além do coordenador técnico Gustavo Bueno, filho de Dicá, maior ídolo da história da Ponte.

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