segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sidney da sua primeira entrevista como Tecnico da Ponte

Com foco na Série B, Sidney chega à Ponte para o maior desafio da carreira

Após passagens por Boa Esporte e Icasa, técnico coloca a Macaca em outro patamar e fala em oportunidade 'irrecusável' para justificar desistência do acordo com o Avaí

Com 36 anos e passagem por dois clubes, Sidney Moraes tem idade e currículo para ser considerado um novato na carreira de treinador. Ciente de que ainda é uma aposta, ele chegou à Ponte Preta na tarde desta segunda-feira para o maior desafio na nova função. A Macaca será apenas o terceiro trabalho dele após pendurar as chuteiras e é vista como uma oportunidade de ouro para ganhar espaço no cenário nacional.
- É uma satisfação enorme defender um clube da tradição e da história da Ponte Preta. Minha vida sempre foi feita de desafios e esse é mais um. Com certeza a Ponte está um patamar acima dos clubes que passei, com todo respeito ao Icasa e ao Boa Esporte, onde adquiri experiência para chegar agora e conseguir desenvolver um bom trabalho. É um clube maior, com cobrança maior, mas gosto e me considero pronto para esse desafio – afirmou Sidney, em sua apresentação oficial como substituto de Jorginho, que deixou o cargo na semana passada por falta de acordo salarial.
 A Ponte é um clube que não pode passar mais de um ano na Série B. É claro que não podemos esquecer o Paulistão, que também é importante, mas nosso trabalho está voltado para a Série B
Sidney, técnico da Ponte Preta
 Com contrato até o fim do próximo ano, ele tem na Série B do Brasileiro a prioridade em 2014. Após cair no último Brasileirão, a Macaca coloca como essencial voltar à elite nacional na primeira tentativa para não comprometer ainda mais os cofres do clube. Além da segunda divisão, ele comandará a Ponte no Paulistão e na Copa do Brasil.
- A Ponte é um clube que não pode passar mais de um ano na Série B. Então o nosso foco e objetivo é pensando lá na frente já. É claro que não podemos esquecer o Paulistão, que também é importante, mas nosso trabalho está voltado para a Série B – comentou.
Sidney começou a carreira de treinador na metade de 2012, quando assumiu o comando do Boa Esporte depois de ficar um ano e meio como auxiliar de Nêdo Xavier. O segundo clube foi o Icasa, onde assumiu na sétima rodada da Série B, com o clube na zona de rebaixamento e por pouco não conseguiu o acesso, terminando na quinta colocação.
O bom desempenho no time cearense colocou Sidney em evidência. Ele estava apalavrado com o Avaí, mas preferiu a Ponte pela visibilidade e também por não concordar com alguns pontos no planejamento dos catarinenses.
- Algumas coisas que eu ouvi não me agradaram nesses dias. Coisas que estavam prometidas não foram cumpridas. A diretoria do Avaí me passou que não tinha condições de levar adiante algumas situações. Já a Ponte é um clube em evolução, com pessoas sérias. Optei por São Paulo, pela Ponte Preta, pelos campeonatos, com o foco de voltar a Ponte à elite. É um privilégio comandar um clube como a Ponte em tão pouco tempo como técnico – disse.
Com Sidney, também chegam ao Majestoso auxiliares osWanilton Zambrotti e Claudio Café, além do coordenador técnico Gustavo Bueno, filho de Dicá, maior ídolo da história da Ponte. 
Sidney Moraes, técnico da Ponte (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)Sidney Moraes, técnico da Ponte (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)


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